22 de junho de 2016

História da Ponte Rio-Niterói

Oi gente! Demorei, mas voltei!
Hoje vou postar uma pesquisa que fiz sobre a ponte Rio-Niterói. É muito legal saber um pouquinho mais da história dessa que é uma das maiores pontes do mundo! Espero que gostem!

Pra começar, vocês sabiam que o verdadeiro nome da Ponte Rio-Niterói é Ponte Presidente Costa e Silva?









Segundo Lucena (2015), relatos antigos afirmam que a ideia de construir uma caminho alternativo que fizesse o percurso Rio-Niterói é do ano de 1875, do  imperador dom Pedro II que chegou a contratar um engenheiro inglês para projetar um túnel na baía da Guanabara. Essa ideia não foi levada adiante.

O objetivo dessa obra era bastante evidente: ligar com mais facilidade a cidade do Rio de Janeiro aos municípios que ficavam no litoral norte do estado, do outro lado da Baía de Guanabara. Antes da obra, o acesso para Niterói e municípios vizinhos só era possível via mar ou através de uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. Existia também a ideia de fazer um túnel que faria a função da Ponte.

Quem quisesse fazer a travessia Rio-Niterói de carro precisava dar a volta na Baía de Guanabara ou pegar uma balsa, que transportava 54 veículos por vez. Entre esperar na fila, embarcar, atravessar e desembarcar o veículo, a viagem pelo mar demorava até duas horas.
  
Ainda segundo Lucena (2015) somente em 1963 foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção da ponte que ligaria o Rio de Janeiro à Niterói. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo dessa construção.

O projeto de construção da Ponte foi idealizado por Mário Andreazza, Ministro dos Transportes,  e assinado pelo presidente Costa e Silva, que deu nome à ponte, no ano de 1968. A obra contou ainda com uma inauguração simbólica, ocorrida em 9 de novembro do mesmo ano, tendo a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de sua alteza real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro de 1968, na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). As obras tiveram início em janeiro de 1969.

Várias propostas para a ponte foram estudadas antes de o governo federal aprovar o projeto que foi executado. Um dos trajetos possíveis era mais curto, porém passava perto do aeroporto, obrigando a ponte a ter no máximo 50 m de altura, o que atrapalharia o fluxo de grandes embarcações.
           
Segundo Stam (2014) a obra pode ser dividida em três seções principais, que foram construídas simultaneamente: a ponte propriamente dita, sobre a baía da Guanabara, as vias de acesso no Rio de Janeiro e as vias de acesso em Niterói. "A parte mais complexa, é claro, foram os 9 quilômetros erguidos sobre o mar, o que exigiu a perfuração do subsolo oceânico na busca por um terreno rochoso que agüentasse a estrutura da ponte", segundo o engenheiro civil Bruno Cantarini, que foi diretor técnico na construção histórica. Além do longo trecho sobre a água, vários quilômetros de rampas e viadutos de acesso precisaram ser feitos para integrar a ponte ao sistema de tráfego local. Com isso, a extensão total da obra chegou aos 13 quilômetros.  "A ponte bateu alguns recordes notáveis, como o de maior vão livre com viga reta, com 300 metros de largura e 72 metros de altura", diz o engenheiro civil Mario Vilaverde, que também trabalhou na obra, como superintendente técnico.

Stam (2014) afirma que as fundações da ponte foram construídas com a ajuda de ilhas flutuantes, que levavam os equipamentos de perfuração do leito oceânico. As grandes perfuratrizes trabalhavam dentro de tubos que as protegiam da água do mar. As escavações tinham que atingir trechos de rocha sólida, capazes de sustentar as bases da ponte. Nos buracos eram instaladas longas tubulações metálicas chamados de tubulões (tubulão, na engenharia civil, consiste em um tubo oco depois revestido com concreto armado. A base precisa ser alargada para dar maior estabilidade), que iam do subsolo oceânico até a superfície do mar. Em cima de um grupo formado por cerca de 10 tubulões, foram construídas cada uma das fundações da ponte, uma grande base de concreto maciço com 2,5 m de altura e 6 toneladas de peso. Sobre essa base eram encaixados os pilares em pares para segurar as pistas da ponte. Nos 9 quilômetros sobre o mar, foram usados 103 conjuntos de sustentação formados pelos tubulões, as bases de concreto e os pilares.

Lucena (2015) afirma que uma estrutura de aço apóia a de concreto e asfalto da Rio-Niterói. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz. O da ponte de aço foi o norte-americano James Graham. Toda a estrutura que foi utilizada nas obras da Ponte Rio-Niterói foi fabricada na Inglaterra em módulos que chegaram ao Brasil via transporte marítimo. Essa importação foi bastante complexa devido ao movimento que havia na Baía de Guanabara.

Com o uso de guindastes, que se apoiavam na base dos pilares, eram erguidas as estruturas pré-moldadas que formaram as duas pistas da ponte. Essas peças, chamadas de aduelas, que eram de concreto e tinham 5 m de comprimento e pesavam 110 toneladas cada uma, eram encaixadas umas nas outras. Como as aduelas eram de difícil instalação em vãos muito largos, elas não foram utilizadas na parte central da ponte, que precisava ter distância maior entre os pilares para os grandes navios passarem. A saída foi usar gigantescos blocos metálicos que, somados, chegavam a 850m.

Mais de trinta pessoas perderam a vida durante as obras da Ponte Rio-Niterói, de acordo com jornais da época.


 A Ponte Rio-Niterói ficou pronta em março de 1974. A imponente obra mede 72m de altura e tem 13.290m de comprimento. Tamanho digno de uma obra tão importante para o Rio de Janeiro e para o Brasil. É a maior ponte do Brasil e uma das maiores do mundo.







Referências Bibliográficas 
http://diariodorio.com/historia-da-construcao-da-ponte-rio-niteroi/ 
http://oglobo.globo.com/rio/sete-curiosidades-sobre-ponte-rio-niteroi-16497232 
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-construida-a-ponte-rioniteroi 
http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Texto/Cidade/Historias-concretadas%3A-os-40-anos-da-Ponte-Rio-Niteroi-24038.html#.VwJ2fHotuSE

19 de fevereiro de 2016

Tubulação PEX

Esses dias houve uma bafafá aqui no meu prédio sobre as instalações hidráulicas. Um proprietário disse que precisou mexer no banheiro e que encontrou uma "borracha" nas instalações, disse que isso era um absurdo, que a água quente iria derreter essa borracha, que a construtora era uma porcaria. Na mesma hora me lembrei do PEX, que já tinha ouvido falar, mas nunca vi na prática. O incrível dessa história é o poder que as pessoas tem pra criticar sem ao menos fazer uma pesquisa anteriormente. O PEX é um material excelente, que serve tanto para água fria quanto para quente e ainda é flexível, o que facilita a instalação por não haver necessidade de conectores. Além disso, os problemas causados por más juncões de conectores à tubulação fica praticamente nulo. É um material novo, ainda pouco conhecido, mas que pode certamente vir a se tornar muito comum devido à vantagens que apresenta.


Minha pesquisa sobre ele resultou neste texto abaixo, que mostra como são feitas as instalações.


Apropriado para condução de água fria e quente, o sistema PEX (polietileno reticulado) tem capacidade de fazer curvas, reduzindo a quantidade de conexões. O mais indicado é fazer instalações com uso de distribuidor (manifold), mas também é possível adotar ramais, sub-ramais, joelhos e conexões em "T". Neste caso, aumenta a quantidade de conexões e perde-se a facilidade para manutenção.



Ilustrações: Daniel Beneventi

1. Água fria
Há tubulações PEX monocamada e multicamada, ambas flexíveis e utilizadas para água quente ou fria. As monocamada são constituídas apenas de PEX. Os tubos multicamadas, que incluem alumínio em sua composição, apresentam menor coeficiente de dilatação térmica, maior resistência a altas temperaturas e à pressão.

2. Água quente
De acordo com os fabricantes, o PEX apresenta elevada resistência térmica, sendo capaz de suportar até 95°C, e baixa condutividade térmica, o que significa pouca perda de calor.

3. Tubo-guia
Embutir os tubos PEX em tubos-guia (ou tubos-bainha) é importante para melhorar a eficiência térmica do sistema no caso de condução de água quente) e facilitar eventuais reparos ou substituições.

4. Shaft
Esse espaço vertical por onde passam as instalações hidráulicas do banheiro permite acesso às colunas em caso de inspeção e manutenção.

5. Conexões
Conexões em PEX podem ser metálicas (latão, cobre) ou de polissulfona (PSU) com bolsa metálica de aço inox e ponta embutida com anéis de borracha para vedação. A união entre as peças se dá por crimpagem, processo que utiliza alicate crimpador que conforma o anel metálico da conexão ao tubo, dispensando o uso de adesivos.

6. Crimpagem
A parte branca é a polissulfona (plástico de engenharia) e a parte metálica é de aço inox.

7. Abraçadeiras
O caminhamento dos tubos pela laje requer o uso de abraçadeiras a distância proporcional ao diâmetro dos tubos (geralmente a cada 80 ou 160 cm).

8. Manifold
Distribuidor, geralmente em cobre ou latão, que distribui a água vinda de um ramal ou coluna para tubos de diâmetro menor, ou seja, os subramais. São encontrados no mercado com duas, três ou quatro saídas, nas bitolas de 1" e 3/4".

9. Colunas de distribuição
Os manifolds são conectados às colunas, que devem estar localizadas, preferencialmente, dentro de shafts inspecionáveis.


Fonte: equipedeobra.com.br



Estou de volta!

Me desculpem o sumiço.
Estive (e estou) muito enrolada e acabei deixando o blog pra depois.

Vamos retornar falando de assuntos importantes ligados à construção?
Estou fazendo meu TCC, me formo agora, e quero compartilhar com vocês alguns detalhes específicos que tenho encontrado nas minhas pesquisas.

Espero que gostem!


14 de outubro de 2015

Postagens em falta...

As postagens da arrumação do apartamento não foram como eu esperava e peço desculpas por isso.

Eu acabei não tendo tempo de ir sempre ao apartamento, principalmente na montagem dos móveis, da cozinha planejada, enfim, não consegui acompanhar 100% por falta de tempo mesmo e acabei não conseguindo fazer as postagens.

Mas agora o casamento está chegando e daqui a pouquinho estarei morando no apê. 
Aí sim, vou poder fotografar os ambientes, mostrar o que compramos e como fizemos pra arrumar, e outras coisinhas...

As bancadas do banheiros ainda não foram colocadas, então certamente esse será o tema de uma postagem logo em breve! O antes e o depois, além, claro, da instalação!


Volto em breve!
#partiucasar
#partiuluademel







21 de setembro de 2015

Pintando as paredes...

Depois de 20 dias, consegui tempo para mostrar a pintura da parede do quarto (a parede da sala ficará para outro post já que não consegui tirar foto porque meu noivo pintou sozinho!)

Então fomos escolher a cor.
Antes de ir à loja, olhei no site da Coral todos os tons que me interessavam e anotei os nomes pra ficar mais fácil de escolher. Doce ilusão. A tinta comprada não estava nem entre as minhas escolhas do site. Isso porque a cor das tintas muda muuuuuito do site pra cartela. Então nem adianta olhar no site, eu digo que foi um tempo perdido, já que não fez diferença nenhuma ver antes.

Depois de uma hora na loja (sou muito indecisa, pra tudo!!!) compramos a tinta Gaita Francesa, da Coral mesmo. A parede que pintamos tem 3,15m por 2,60m. Usamos duas latinhas de 800ml. Ainda sobrou um pouquinho.



















Eu dei a primeira demão de tinta, mas não quis diluir na proporção que eles orientam pra não correr o risco de ficar manchada. Então deixei a tinta bem mais grossinha. Achei facílimo de pintar, quase não manchou (considerando que era a primeira demão) e o melhor, praticamente sem cheiro!






























Meu noivo deu a segunda demão no dia seguinte, pois nessa foto que estava sem sol, já eram quase 18h e estava ficando escuro e o apartamento ainda não estava com luz. Então ele voltou no dia seguinte e terminou. mas vejam como já ficou boa a cobertura mesmo com uma só demão. 

Eu gostei muito dessa cobertura Seda, fica suave, não é brilhante, mas também não é totalmente fosca. É como se fosse um acetinado. Gostei bastante!

Eu tinha certeza que tinha uma foto de como ficou no final, mas não estou achando. Então depois eu atualizo com a foto aqui! :)